quarta-feira, 1 de junho de 2011

Novas estratégias para velhos problemas:


·         Faça as pazes com a imperfeição: A busca pelo erro zero leva a uma obsessão   permanente por resultados. Não é só nosso armário bagunçado, o arranhão no carro ou os quilinhos a mais que nos incomodam. Mas tudo o que diz respeito ao outro também. Ao vermos o “erro”, perdemos a chance de ser gentis, de exercitar a paciência, de respeitar as diferenças e daí vêm as tempestades. A estratégia para vencer esse comportamento é começar a enxergar o que há de bom em si mesmo, nos outros e na vida. Lembre-se: trata-se de um exercício constante.

·         Observe seus pensamentos: O pensamento negativo é como uma bola de neve. Você começa a prestar atenção demais no ruim, no problema e na falta e, quando menos percebe, já está se sentindo pequeno, engessado, incapaz de resolver tudo. A solução é acordar para o que está acontecendo em sua mente antes da imensa bola se formar, quanto mais rápido você interromper o ciclo, melhor. Diga a si mesmo: “Não vou dar continuidade a isso. É hora de resolver uma questão por vez”.

·         Desenvolva a complacência: Coloque-se no lugar do outro, seja simpático à dificuldade dele em vez de perder totalmente a paciência. Levou uma fechada no trânsito? Sorria e siga em frente. A caixa do supermercado é lenta? Imagine como seria estar na função dela. Todos nós temos “calcanhares-de-aquiles” e é terrível quando alguém pisa exatamente neles. Troque a irritação pela paciência e a agressividade pela compaixão.

·         Faça uma lista de prioridades: Se você morresse amanhã, sua caixa de entrada de e-mails continuaria cheia, sua mesa lotada de papéis e sua conta bancária no vermelho. Viver não é cumprir tarefas, reveja o que é mais importante para você e que atenção tem dado a si mesmo, seu trabalho, sua família, amigos e ao amor. Sempre haverá tarefas a cumprir. Independente de quem seja ou do que você faça nada é mais importante do que ser feliz.

·         Deixe a glória para os outros: Quando vivemos em busca de aprovação e elogios, nunca temos paz e sucumbimos à menor crítica. Faça sua parte da melhor maneira, mas não viva em função do mérito. É muito melhor ser reconhecido quando você menos espera do que viver frustrações constantes pela falta de aprovação.

·         Estar sempre certo ou ser feliz: Quando defendemos obsessivamente nossas opiniões e queremos a todo custo convencer os outros de que estamos certos, gastamos muita energia mental e, quase sempre afastamos as pessoas. Abra-se a opiniões novas e diferentes, é um erro achar que só existe uma maneira de fazer as coisas. Deixe que cada pessoas pense como quiser e só dê sua opinião se for solicitada, evite a discórdia.

·         Pergunte-se: Que importância isso terá daqui a um ano? : Uma das melhores maneiras de se conscientizar se um problema é realmente importante é perguntar qual relevância isso terá em sua vida daqui a um ano. Assim, mesmo durante o calor de uma discussão, de uma dura crítica ou de um “não”, talvez você perceba que aquilo não tem a mínima relevância. Amplie suas perspectivas.

·         Resista à necessidade de criticar: Quando censuramos os outros não são seus defeitos que estamos denunciando e sim o nosso: o de ser extremamente intransigente. Não passe recibo desse mau hábito. A menos que lhe traga algum prejuízo direto, guarde para si mesmo o descontentamento com a atitude alheia. Procure educar usando o exemplo.

Richard Carlson

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